Uma pesquisa do Instituto DataM, divulgada nesta quinta-feira (24), aponta que o prefeito Fufuca Dantas deve ser reeleito nas próximas eleições em Alto Alegre do Pindaré.
O levantamento foi feito entre os dias 19 e 21 do mês de outubro e foram ouvidos 30 eleitores.
No cenário espontâneo, o gestor aparece com 48,5 % das intenções de votos contra 3% de Netinho, que está em segundo lugar. No estimulado, Fufuca alcança 61,9% contra 13,7% do candidato opositor.
Voluntários realizaram nesta quinta-feira (23) a limpeza do óleo que atingiu a praia de Travosa, no município de Santo Amaro do Maranhão, localizado na região dos Lençóis Maranhenses. De acordo com o Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama), a praia foi atingida pelas manchas em 25 de setembro.
Cerca de 700 kg de óleo foram retirados da areia. A ação contou com a ajuda de ambientalistas, moradores de Santo Amaro, membros da Secretaria Municipal de Meio Ambiente municipal, do Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMbio) e a Marinha do Brasil. Segundo os voluntários, o óleo retirado já estava endurecido.
O Ibama afirmou que a praia de Travosa foi o último ponto com óleo registrado no Maranhão que foi limpo. Ao todo, 12 pontos foram com manchas de óleo foram identificados em todo o estado.
Durante o período de aparecimento das manchas no estado, uma tartaruga foi encontrada coberta de óleo por banhistas na Praia de Itatinga, no município de Alcântara. Após ter sido tratada, o animal marinho foi devolvido ao mar. Já na cidade de Araioses, uma outra tartaruga foi encontrada morta.
As manchas de óleo em praias do Nordeste já atingiram 200 localidades em 78 municípios dos nove estados da região. Desde agosto, os estados de Alagoas, Bahia, Ceará, Maranhão, Paraíba, Pernambuco, Piauí, Rio Grande do Norte e Sergipe tiveram registros de poluição.
A substância é a mesma em todos os locais: petróleo cru. O fenômeno tem afetado a vida de animais marinhos e causado impactos nas cidades litorâneas. A origem do material poluente está sob investigação.
Durante 15 anos, questões ideológicas, associadas a outros fatores, impediram a consolidação do acordo entre Brasil e Estados Unidos, para uso comercial do centro espacial de Alcântara, no Maranhão. A longa espera terminou. Nesta terça-feira (22), o Plenário da Câmara dos Deputados finalmente aprovou, por 329 votos contra 86, os termos do acordo que teve como relator, no âmbito da Comissão de Relações Exteriores e de Defesa Nacional, o deputado Hildo Rocha.
O Acordo de Salvaguardas Tecnológicas (AST) para uso comercial do Centro Espacial de Alcântara trata sobre a autorização dos Estados Unidos da América (EUA) para que o Brasil possa lançar naves espaciais com tecnologia norte-americana a partir da Base de Alcântara. Para garantir o segredo industrial existem algumas cláusulas no acordo que tem que ser respeitados pelos dois países. O texto foi assinado em março deste ano, com autorização dos presidentes Jair Bolsonaro e Donald Trump.
Conhecimento do tema
Momentos antes da votação, Hildo Rocha fez um discurso histórico. O parlamentar destacou que ao aceitar o convite, pelo presidente da Credn, Eduardo Bolsonaro, tinha clareza do tamanho do desafio que iria assumir.
“Eu estudei bastante, me dediquei à causa para compreender melhor o acordo. Assim, pude perceber que os argumentos que a oposição usa não condizem com a realidade”, destacou.
Bem articulado, de posse de dados oficiais e demonstrando firmeza, Rocha explicou o acordo com riqueza de detalhes e destruiu todos os argumentos da oposição, Os principais pontos:
1) O acordo garante soberania brasileira;
2) por ser signatário do Regime de Controle de Tecnologia de Mísseis (MTCR, na sigla em inglês) o Brasil não poderá produzir mísseis balísticos;
3) o Brasil poderá aplicar os recursos recebidos dos americanos, ou de outras nações que usarem o Centro Espacial de Alcântara, no desenvolvimento do programa espacial, mas não poderá usá-los em compra, pesquisa ou produção de foguetes de destruição em massa, que são proibidos pelo MTCR.
4) não será necessário fazer remoção de comunidades quilombolas.
5) Os termos do acordo foram elaborados por diplomatas brasileiros, por servidores de carreira do Ministério da Justiça e do Ministério da Ciência e da Tecnologia e especialistas das Forças Armadas.
“Jamais o Exército Brasileiro ficaria a favor de um acordo que tiraria a soberania do Brasil. A aeronáutica jamais iria ser a favor de algo que viesse tirar a soberania do nosso país, assim como a Marinha também não. Portanto, esse acordo foi feito pelos servidores do Brasil, pelos servidores da república brasileira e, depois de 15 anos sem evoluir, o presidente Bolsonaro recolocou o tema em pauta. Esse acordo é muito bom para o Maranhão e para o Brasil pois a base de Alcântara é o melhor local do mundo para se fazer lançamento de foguete com economia de 30% do que se gasta com combustíveis nos lançamentos”, argumentou.
Patentes
Nesse acordo, o Brasil garante que os componentes com tecnologias americanas nos foguetes, lançados a partir de Alcântara, estarão protegidos de espionagem industrial. O ato protege equipamentos de qualquer país que, tenham tecnologia norte-americana, lançados da base brasileira e proíbe a divulgação de informações sobre os foguetes, veículos lançadores, satélites e outros equipamentos de fabricação norte-americana, a não ser que expressamente autorizado pelos Estados Unidos da América.
A exigência dos americanos decorre do fato de eles deterem oitenta por cento das patentes de componentes contidos nos lançadores, foguetes e satélites. Assim, qualquer lançador, foguete ou satélites construídos em qualquer país do mundo tem componentes de patente registrada em favor de empresas ou instituições norte-americanas por isso exigem que eles sejam protegidos. O texto ainda precisa ser analisado no Senado Federal.
“O acordo preserva a preocupação com o segredo industrial. Isso é normal, é uma praxe internacional. Inclusive, o mesmo acordo que foi assinado entre Estados Unidos e Brasil foi assinado, recentemente, pela Nova Zelândia; já foi assinado, há mais de 15 anos, pela China e pela Rússia”, disse o deputado.
Diante dessa realidade, fica evidenciado que a aprovação do acordo significa o triunfo do bom senso. Mais uma vez a capacidade de articulação do deputado Hildo Rocha fez a diferença.
A Polícia Civil do Maranhão prendeu nesta quinta-feira (24) Josilene do Socorro Brandão Silva, por suspeita de ter raptado um bebê de um ano e meio no município de Itaituba, no Pará. A suspeita foi presa na cidade de Codó, localizada a 290 km de São Luís.
De acordo com as investigações, o crime foi registrado em setembro deste ano. Em agosto de 2018, a suspeita falsificou os documentos de identificação da menor logo após o nascimento. Em depoimento à polícia, ela confirmou as acusações e disse que havia queimado os documentos referentes à adoção do bebê.
A Vara Criminal da cidade de Itaituba já havia expedido um mandado de prisão preventiva contra ela pelos crimes de adoção ilegal e sequestro. Após a prisão, Josilene do Socorro foi encaminhada para o Sistema Prisional e em seguida, será levada para o estado do Pará para cumprir pena.
Segundo a Polícia Civil, a criança foi inserida no sistema de garantias tendo sido acionada à Justiça da Infância que deve tomar as providências necessárias. A operação contou com o auxílio da Polícia Civil do Pará.